quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Volta-te para mim

Voltas-te atrás na tua própria palavra, sabes o quão isso te rebaixa perante o olhar julgador de várias almas espalhadas por aí? O meu julgamento virou-se para o teu lado e muitas provas te dão conta disso. Podes fechar os olhos, desligares-te do (meu) mundo, podes até destruir este caminho, e no entanto não será por isso que te fugirei, que daqui abalarei, que deixo a minha raiva levar a melhor (outravez). Precisava de chegar ao pé de ti, abraçar-te com a maior sensibilidade do mundo, deixar-me levar como um dia eu me lembro ter feito, ter-te feito feliz sem o saber, sem serem precisas demonstrações disso mesmo. Quando preciso de o fazer para me manter sã dias e noites, sonhando conosco, tu deixas-me levar com a chuva e o vento frio que batem cruelmente na minha cara, e me enfraquecem. Precisava de voltar-me para as tuas palavras, de ouvi-las só mais uma vez, de conseguir pensar no passado sem derramar mais uma lágrima, de não olhar para ti com remorsos do que quer que fosse. Precisava da oportunidade que me fizesse despertar, que me desse a chance de te fazer feliz para sempre, a sorrir genuinamente, há tanto que não te via assim. Precisava-te mas tu insistes em mandar-me sinais para correr de ao pé de ti, continuas a dirigir(me) um olhar frio. Precisava que fugisses daqui para fora e me levasses no teu doce abraço. Acredita nas minhas comuns e insignificantes palavras (vê além) das pobres acções e tristes consequências, observa-nos ontem, repara-nos hoje, preserva-nos amanhã. Um bom dia para ti*

3/12/2010

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