quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Planos e sonhos misturam-se a cada noite de ausência que passa. Oh tão bom meu amor, que tu foste à bocado. De manhã, levanto-me, e vou direita ao banho, esfrego com força, tento lavar-te da minha pele, ponho perfume para disfarçar o cheiro da tristeza que me assombra. Está entranhado dentro de mim e tenho um mau pressentimento que a desilusão me vem importunar muitas manhãs de chuva intensa. Precisava de ouvir o som da companhia, da necessidade que sinto, de pensar alto, mas tudo o que se move como gosto de afirmar é traiçoeiro. O melhor mesmo será calar estas palavras, esconder-me de novo no fundo do túnel à espera que tu, minha luz brilhante, voltes.

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