quinta-feira, 3 de junho de 2010

Deste a tua vida por ela, literalmente. Não te quer magoar, e desde o momento em que teve conhecimento do teu acto e consequentemente do sentimento que nutres, apercebeu-se do quão bruta tinha sido contigo e sim, foi demasiado cruel na tua vida, por isso te afasta tão calma e gentilmente. Porque ela na tua vida é pior que um furacão na Terra. Na tua mente, pior que uma sanguessuga no sangue. Na tua alma, é mais obscura que tinta preta na parede. Desculpa! Aliás, não há palavras que consiga encontrar para se desculpar, não dá. Não te pode pura e simplesmente continuar a fazer mal. Tudo começou assim, inocentemente. Descansa que bem precisas, estás debatido, não encontras nem um motivo para sorrir sem ser continuar a brilhar devido ao pior dos males que existem: a ilusão. Ela obrigou-te a pensar dessa forma, e agora não consegues livrar-te do seu sorriso contagiante, de maneira nenhuma. Ela nunca mereceu isto, nada disto, e depois de tudo o que tem feito até agora, continuas sempre a cair na sua armadilha, na sua brincadeira. Tu sim, mereces a melhor das pessoas do mundo, e quando o digo, sinto-o cá dentro realmente, não são apenas palavras como muitos podem pensar. Ela precisa de se contentar com quem se entrega de corpo e alma às suas chatices, às suas parvoíces, às suas lágrimas. Precisa dele como o que aqui redige agora. É-lhe vital, embora já tanto o tenha magoado, continua a fazê-lo. Lá vinha ela ter contigo, tresandava a pura ignorância. E dói-lhe tanto saber que está impotente, a parede de vidro fina como o ar, impede-a de te dizer tudo o que tens de fazer para te redescobrires, para não ficares morto por fora e vazio por dentro. Desculpa-me. E digo-te de novo adeus, espero que agora para sempre para teu próprio bem, S.

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