Esta luz apesar de fraca e quase imperceptível, ilumina-me e aquece-me. Nem sempre é um calor bom, tenho liberdade para dizer que neste momento apenas me faz mal. É como tu, que quando apareces quase me páras o coração, sinto um calafrio e a gaguez chega-me à ponta da língua. Desaparece de uma vez, deves-me isso, mereço mais do que desprezo vindo de ti. Mereço principalmente respeito. Aliás, só preciso disso de ti, pois o que provei, jamais procurarei de novo. Não quero, é como a heroína. Direi que é só uma vez, mas o que será de mim, quando já não sentir o doce da tua pele nas minhas mãos? Quando tiver uma overdose de ti? Ficarei de novo pálida como cal, fria como ferro, má como as cobras mas não para ti. Não não, apenas para quem o não merece. E tu, impune a tudo isto. É a última vez que de ti me despeço. Garanto-te, pois finalmente consegui. Encontrei-o
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