quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

30 dias de informação - day 13

Algo sem o qual conseguirias viver.

Ora bem, tal como no blog da R. ela referiu e lá tinha razão, esta "pergunta" é um pouco equívoca porque pode ser compreendida como algo sem o qual conseguia viver, ou algo sem o qual  não conseguiria viver, mas eu respondo às duas para não restarem dúvidas. Conseguiria viver bem sem tantos perfumes, sem tanta roupa e coisas fúteis do género (sim, a roupa é útil, mas não dou assim tanta importância a algo como isso a esse ponto),  sem a net acho que desesperava um bocado ao início, mas depois passava-me, e sem o telemóvel também (i'mverydowntoearth). Neste momento não me lembro de absolutamente mais nada sem o qual conseguia viver perfeitamente. Agora, algo sem o qual não conseguiria viver: a minha família mais próxima (incluindo a R.), sem a minha casa, sem a Musa (n.r.: a minha cadela estúpida que só quer mimos e saltar para cima das pessoas para as lamber, don't think in a pervert way please), sem a minha casa, sem a R., sem a escola (por incrível que pareça não estou a ver o que seria a minha vida senão aquilo que foi durante 11 anos), sem os meus amigos, sem o meu passe (é tipo carta de condução, mas muitíssimo mais restrito, é o que se arranja), sem o meu quarto em específico, sem os meus livros, sem os estudos, sem a escrita, sem a fotografia, sem o alentejo, sem as férias, sem a passagem de ano que todos os anos se revela uma experiência inovadora e simpática, sem tudo isto acho que não conseguia viver, não. Estou a ser completamente honesta e até me podem chamar de fútil ou materialista por alguns dos itens que pus nesta lista, mas sinto que se não existisse tudo isto na minha vida, ela seria tão vazia que não sei se faria algum sentido eu continuar a andar por estas ruas. Mas felizmente que os tenho a todos, aos itens, e espero continuar a tê-los todos os dias da minha vida.

1 comentário:

Andreia Mariana F. disse...

eu não conseguia viver sem Anatomia de Grey, sem os meus pais e irmãos, sem as minhas melhores amigas, sem sonhos (não a dormir, atenção). e sei que não conseguia mesmo viver sem cirurgia... é isto.