segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Senti-me de repente tão animada e viva de novo por dentro, mas por fora todos os nervos me fizeram sentir completamente ridícula à frente de juízes desconhecidos como aqueles. De certa forma foi como um choque forte o suficiente para me ver o que ando a perder, e admito-o com a maior naturalidade do mundo, porque é mesmo assim que tem de o ser, natural e claro como a água que reluz com a forte energia do Sol. O aceno foi como a faísca para iniciar o incêndio que só mais tarde, com o frio da noite se apagou um pouco, mas ainda aqui jaz a essência da qual nunca se ouviu falar, da qual eu procurei sem nunca a encontrar, e só pela euforia que me transmitiu em tão pouco tempo, irei em busca de tal sentimento cada vez que puder, sempre querendo mais, embebida de desejo como estou sempre, nem que no fim de toda esta desavença e transferência de algo desconhecido e não identificado, a chama se transforme num mar frio, gelado como o Pólo Norte, mas neste momento ainda não perdi a esperança, continua guardada no meu bolso todos os dias.
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