quarta-feira, 24 de novembro de 2010

consciência

4103839458_ac05fde685_z_largeA minha opinião não é forte, e não interessa, e muito provavelmente é a mais errada que podes encontrar, porque eu sou errada, e magoo as pessoas com a minha opinião, e a minha opinião nao passa disso mesmo, da opinião de uma pessoa que infelizmente tem direito a uma, tal como muitas outras pessoas. E com isto nao digo que sejas tu ou outra pessoa que não queira ouvir, é apenas a minha opinião sobre a minha opinião, que não vale mais que a chuva que cai, ou melhor vale menos, muito menos que a chuva que se faz sentir todos os dias, que cai e é necessária cá em baixo, para os campos, para a meteorologia dar certo, para a felicidade de certas pessoas que vagueiam sem sentido, que se perderam por entre as folhas castanhas de Outono e que pura e simplesmente não sabem mais o que dizer. Desculpa por tudo, e por este peso de consciência que por mim cai cada dia que passa, mas eu não quero que magoe, eu não te quero atingir, nem a ti, nem a ninguém. Não é minha intençao magoar ninguém, eu nao sou ninguém para magoar alguém, tal como ninguém é alguém para magoar quem quer que seja. E desculpa por te magoar, porque eu não devo sempre falar, eu muitas vezes devo apenas ouvir, é a arte mais difícil de executar: ouvir. Porque muitas vezes o que nos apetece mesmo é interromper a pessoa que nos conta certo acontecimento, tirar-lhe  o protagonismo, o seu momento de antena, e nada se resume a protagonismos ou tempos de antenas. O nosso objectivo aqui não é esse, o nosso objectivo na vida das pessoas é melhorá-la, não andar a dizer coisas sem pensar, é o oposto disso mesmo, pensar cinco mil vezes antes de fazer ou dizer algo, é ouvir, ouvir, ouvir e SÓ, e mesmo SÓ quando essa pessoa te disser que quer ouvir a tua opinião, aí sim senhora, expressas o que sentes. Não com as palavras bruscas e feias que eu uso. Não com as expressões obscuras e mal tratadas que eu uso, não com o meu tom tão familiar, agressivo e destruidor. Com uma calma sobrenatural, com a maior das paciências mesmo que não seja isso que nos insurge naquele momento na mente, com a inocência da criança mais jovem do mundo, com a sinceridade que toda a gente devia possuir, serenos e puros. O objectivo das pessoas na vida de alguém não é destruir a sua vida, não é fazer pouco de alguém, não é minimizar a pessoa a restos que ficam colados ao chão sem salvação.

2 comentários:

Um quotidiano a 1001 cores disse...

consegui tocar na tua? :))

RockSye'Anne disse...

Sempre puseste aquiii... x'DDD
Ainda bem