domingo, 19 de setembro de 2010

Faz sentido? Achas que alguma coisa faz sentido assim? Eu remendo, mas algo que não tem remendo, remendado está, e aqui entre nós eu peço-te um começo, um papel em branco onde pudesse escrever a nossa história direita. Mas asssim que te entregas, fico presa em tamanho egocentrismo que me abate a cada segundo que passa, e assim vou arruinando cada divisão da nossa moradia, cada detalhe da nossa história imaginada...Ainda apenas uma alma percebe quem sou, em quem me tornei, mas em breve pode ser que tudo se altere. "Dá tempo ao tempo" aconselha-me quem pensa que algo compreende do que se passa cá dentro, é tão mais fácil falar, e como na minha boca todas estas palavras são tão reles e comuns, só te posso dar as minhas acções. E por saber que tantos desabafos continuam na privacidade da gaveta fechada à chave (escondida num grande mundo) continuo escrevendo agradavelmente descontraída, libertando bizarros sentimentos em forma de pobres palavras, igualando-se ao falso chão que piso.

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