
Deixei tudo o que acreditava, para ver se voltavas para aqui, para este local que nem eu reconheço como o meu espaço seguro e continuo sozinha à espera de a esperança se esgotar, à espera dos infindáveis dias em que vinhas e me reconfortavas, em que eu podia deitar o adeus no lixo, e não o transportar como uma cruz pesada ao peito. Perdi-me em tantos caminhos assinalados, e a luz fica para trás como sempre. Não, não quero saber das suas palavras falsamente carinhosas para nada, e (ainda) preciso de ti, e isso magoa-me, sabendo que sou apenas uma absorvedora de sentimentos. Desculpa, desculpa... Fico sem palavras quando se trata de ti, não consigo parar de repetir as mesmas coisas suficientes vezes para me aperceber que sou demasiado idiota ao ponto de cair na armadinha, de ir de novo atrás de quem para mim não se rala nem nunca o fez. Sinto que irei mudar mas de que me serve esse sentimento sem a tua esperança? Fazes a diferença em mim,
acredita-me. Todas as palavras que fluem no papel cor de mel que escrevo, ainda navegam cá, mas apenas as divulgarei quando para mim de novo te virares, precisamente aí verás que de ti necessito, e que só assim voltarei a mim, contigo no meu peito. Obrigado por sempre me teres compreendido e ouvido, por todas aquelas horas desperdiçadas em mim, por todas as conversas que necessitei, por todos aqueles gestos de que sempre precisei. Não vou perder tempo, pois só juntos nos redescobrimos.
1 comentário:
Simplesmente profundo babe
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