No antes eu era capaz de dizer que nada teria um fim, que tudo poderia continuar indestrutível e manter-se o tempo que cada um quer, dependendo da força de vontade, mas agora que olho para trás vejo-me numa situação um tanto irónica. Tudo (sem excepção) que sempre dei por certo, era falso, eram mentiras. Eu a pensar que fazia o bem, e cada vez me enterrava mais naquela lama humedecida de lágrimas de crocodilo. As lágrimas, essas secaram com o vento da saudade, e por enquanto não têm dado sinal, penso que se escondem atrás de ti. Não me interpretes mal, não me fazes infeliz muito pelo contrário , fazes-me bem feliz, mas no fundo a verdade é que eu sou a razão da minha própria tristeza (interminável). Podes acreditar que um dia vai acabar, podes acreditar que desisto, podes até pensar que não sinto nada do que redijo, mas a mim interessa-me saber que tudo o que sinto é verdadeiro. Quanto aos outros (incluindo-te neste grupo, infelizmente) não posso falar, compete-te a ti (e a eles) provarem-me o que dizem. Sim, estou diferente, e sim não vou continuar a estragar-me. Não (apenas) por ti, muito pela imagem que via todas as manhãs no espelho, a mesma que demonstrou a sua fraqueza à frente dos perfeitos desconhecidos. Não mais voltarei a fazer isso, só áqueles que me querem, só áqueles que me conhecem. De verdade.
1 comentário:
O meu amor tu agarras-me aos teus textos de uma tal maneira. ESTÁ MUITO LINDO
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